Muito provavelmente você já conheceu alguém com Alzheimer ou alguém que conviveu com uma pessoa com essa doença, afinal, ela afeta por volta de 33% da população com mais de 85 anos no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Estima-se que 1,2 milhão de pessoas sofram de Alzheimer no nosso país, prevalentemente mulheres. Os números devem chegar a 4 ou 5 milhões até 2050, segundo estimativa.

O Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que é mais presente, mas não exclusivamente, em pessoas de mais idade, afetando a memória, o comportamento e a linguagem de forma lenta e progressivamente. Embora ainda não se tenha conhecimento da causa dessa doença, sabe-se que ela não tem caráter genético.

Os principais sintomas são a perda de memória e a alteração no comportamento da pessoa, e esses sinais vão ficando cada vez mais frequentes e intensos com o evoluir da doença. O diagnóstico é clínico, e pode ser realizado com a exclusão de outros males via exame de sangue e imagem (como tomografia ou ressonância magnética). É necessário realizar também uma avaliação neuropsicológica.

Os tratamentos são voltados à estabilização dos efeitos do Alzheimer ou à diminuição da velocidade da perda de funções, para buscar uma qualidade de vida melhor ao paciente e à família. No entanto, a doença ainda não tem cura.

As formas de prevenção mais eficazes envolvem manter uma alimentação balanceada e priorizar alimentos naturais, principalmente ricos em ômega 3; praticar atividades físicas apropriadas à idade; controlar diabetes, dislipidemias e hipertensão; evitar nicotina e álcool em excesso; praticar também atividades intelectuais, como testes e exercícios mentais; preservar a convivência familiar e com amigos, mantendo relações sociais constantemente. Por isso, mantenha-se sempre perto das pessoas que ama!