Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), surgem mais de 180 mil novos casos de câncer de pele anualmente no Brasil. Este tipo da doença é responsável por 33% dos diagnósticos de câncer no Brasil. Um mal que atinge tantas pessoas, mas que existem diversas maneiras para se prevenir de forma acessível, o câncer de pele precisa de uma atenção especial.

Entre os tipos mais comuns, estão os carcinomas, que podem ser basocelular ou epidermoide, e os melanomas. Os primeiros tipos citados apresentam uma frequência bem maior na população, mas a gravidade deles é menor, já os melanomas são menos frequentes, no entanto são mais graves, pois tem mais risco de metástase.

Por ser na pele, os sintomas desse câncer são bem aparentes. São manchas na pele que chegam a coçar, descamar, arder e até sangrar, além de feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. Ao apresentar os sintomas, é necessário que se procure um médico no mesmo instante. O diagnóstico precoce auxilia no combate à doença.

O tratamento do câncer de pele, em sua maioria, é por meio de cirurgia, retirando a lesão. Já a prevenção é simples: evitar exposição excessiva ao sol (principalmente entre 10h e 16h), passar filtro solar sempre e utilizar outros meios de se proteger, como bonés, chapéus e óculos escuro com proteção UV.

O INCA registrou em 2020 cerca de 176.930 novos casos de carcinomas (dos quais 83.770 em homens e 93.160 em mulheres), e 8.450 novos casos de melanoma (4.200 homens e 4.250 mulheres). Segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer, o ano de 2019 registrou 2.616 mortes pela doença. Já é hora de mudarmos essa realidade e reduzirmos estes números.