A hanseníase, chamada de lepra até ter seu nome alterado 1976, é uma doença infectocontagiona milenar com registros datados de 600 a.C. No entanto, ela se faz presente até os dias de hoje e coloca o Brasil como segundo país com maior prevalência da doença, que é transmitida pelo ar.

Alguns pontos da hanseníase muito se assemelham ao Coronavírus, uma doença muito conhecida na atualidade: é também uma infeccção respiratória, transmitida pelo ar, em que os sintomas podem confundir o próprio indivíduo infectado.

Supor que a doença não existe mais é um erro, por isso a campanha Janeiro Roxo se esforça anualmente para combater a desinformação, colocar o assunto em pauta, e divulgar os tratamentos existentes oferecidos pelo Sistema Único de Saúde – que precisam ser iniciados o mais rápido possível.

 

 

Causa: Microbactéria Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen)

Tempo de incubação: 2 a 7 anos, em média, com 

Transmissão: Vias aéreas superiores, por meio de gotículas de saliva ou secreção nasal, que deixa de ocorrer ao ser tratada

Contaminação: Períodos longos de convívio (20 horas/semana)

Compromete: Principalmente a pele e nervos periféricos

Primeiros sintomas: Áreas da pele com alteração de sensibilidade ao calor e frio, ao tato e à dor, bem como diminuição dos pelos e do suor; Dores articulares; Cãibras noturnas; Sensação de formigamento e fisgadas nas mãos e pés; Nódulos no copo

Diagnóstico: Costuma ocorrer após o surgimento de manchas ou lesões esbranquiçadas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas

Tratamento: Ambulatorial com antibióticos em comprimidos