Já são mais de 4,5 milhões de brasileiros vacinados contra a Covid-19 até o momento, com dois imunizantes que foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em caráter emergencial (segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, Secretaria Nacional e Coronavírus Brasil, de 11 de fevereiro de 2021). Conheça as duas vacinas que estão sendo distribuídas por todo o país:

 

CoronaVac

A CoronaVac foi desenvolvida em uma parceria entre o Instituto Butantan, centro de pesquisa brasileiro, e a chinesa Sinovac Biotech, e já está liberada para uso emergencial no Brasil pela Anvisa após várias fases de testes realizados no Brasil. O imunizante, que começou a ser aplicada em profissionais de saúde e pessoas do grupo de risco, foi formulada a partir do novo Coronavírus inativo. A taxa de eficácia geral da vacina foi de 50,38%, obtendo 78% de êxito em casos leves e 100% em casos moderados e graves, o que significa que as pessoas que tomam CoronaVac têm um risco 50,38% menor de contrair a doença, no entanto, se adoecer, a garantia de que não se tornará um caso grave é 100%.

 

Oxford/AstraZeneca

A universidade inglesa de Oxford se juntou à farmacêutica britânica AstraZeneca para criar a segunda vacina que foi autorizada pela Anvisa para uso emergencial no Brasil. A Fundação Oswaldo Cruz foi a instituição brasileira autorizada a absorver a tecnologia e dar início à produção da vacina no Brasil, que tem 70% de eficácia logo após a primeira dose e garante 100% de proteção contra casos graves. A produção da vacina utiliza um adenovírus enfraquecido, obtido do resfriado comum de um chimpanzé, e modificado geneticamente com informações do novo Coronavírus. Desta forma, a vacina estimula o sistema imunológico humano a se defender contra o Covid-19.

 

Outras vacinas

Mais três vacinas têm percorrido o mundo todo imunizando a população, mas ainda não chegaram ou foram aprovadas pela Anvisa no Brasil. De acordo com a pesquisa publicada pelo "The Lancelot", a Sputnik V, vacina russa produzido pelo Centro Gamaleya, anunciou 91,6% de eficácia contra o Covid-19 esta semana. Alguns países da América Latina já registraram a substância, mas a Anvisa ainda não aprovou o imunizante por aqui, pois a liberação requer estudos conduzidos no Brasil. A vacina produzida pela Johnson & Johnson tem 66% de eficácia contra a Covid-19 e é administrada em dose única, o que facilita e ajuda muito na logística de uma campanha de vacinação. Há ainda a vacina Pfizer/BioNtech, que mostrou uma eficácia de 95% e negociações indicam que ela deve ser lançada no Brasil em, no máximo, dois meses.