autismo

  1. TEA: O universo do Transtorno do Espectro Autista

    Existe um pressuposto sobre o universo autista ser associado somente a movimentos repetitivos, como balançar-se para frente e para trás, e ao isolamento. Esse comportamento é mais comum em casos severos e graves, onde o autista encontra um conforto nesse comportamento para se ajustar a estímulos externos, que são sempre um motivo de grande sofrimento para eles.

    No entanto, o autismo é muito mais do que isso. Muitos autistas são ativos na sociedade, trabalham, estudam, se formam no ensino superior e constituem família. Nenhum autista é igual ao outro, como toda pessoa é singular e possui as suas características próprias. Considerar a diversidade de características que existe dentro do Espectro Autista é ter a sensibilidade e a humanidade de enxergar esse transtorno do neurodesenvolvimento como ele realmente é, sem preconceitos.

    Os principais impactos dessa condição estão relacionados a interação social e comunicação, já existem perdas nos padrões de comportamento e no desenvolvimento neurológico dos indivíduos. O autismo é uma condição que nasce e permanece com a pessoa, durante toda a vida. Por isso, encarar o autismo como um “sentimento” ou “comportamento”, não é correto.

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  2. Autismo e a conscientização sobre o transtorno do neurodesenvolvimento

    Abril é marcado pelas campanhas nacionais Abril Azul e Abril Multicolorido, e pela celebração do Dia Mundial da Conscientização do Autismo, uma data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

    Quem explica o Transtorno do Espectro Autista é a médica pediatra Lilian Nakachima Yamada que, em entrevista para o Grupo Total, detalha muitas informações importantes sobre o autismo:

    • Os eixos do transtorno;
    • A relação entre o seu grau e autonomia;
    • Quais são as terapias de apoio;
    • Como identificar o TEA em crianças;
    • Como ajudar as famílias que possuem um membro autista.

     

    Confira a entrevista completa com a doutora:

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  3. Abril Azul: Autismo e inclusão social em tempos de Coronavírus

    Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada 160 crianças no mundo tem o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que conhecemos mais popularmente como autismo.  A campanha Abril Azul foi criada com o intuito de trazer mais visibilidade ao tema. O autismo é um problema psiquiátrico que pode dar sinais já nos primeiros meses de vida, mas costuma ser identificado em crianças entre 1 e 3 anos. O desenvolvimento físico da pessoa com autismo não é afetado em nada pela sua condição psiquiátrica. No entanto, o autista tem dificuldade em se comunicar e em firmar relações sociais ou afetivas.

    Mesmo não estando no grupo de risco da Covid-19, esta nova doença traz grande preocupação para os pais de crianças autistas pela principal forma de prevenção: o isolamento social em casa. Além de prejudicar na inclusão social dessas crianças, elas precisam manter uma rotina, pois é um fator que as acalma. Por isso é preciso ter muita calma e compreensão nesse período, pois as pessoas com TEA devem ficar mais agressivas, irritadas e impacientes. Durante a quarentena, é preciso estabelecer uma nova rotina em casa, conferindo previsibilidade aos acontecimentos do dia e tentar manter algumas das atividades que já faziam parte da rotina anterior, como atividades escolares, por exemplo.

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