Existe um pressuposto sobre o universo autista ser associado somente a movimentos repetitivos, como balançar-se para frente e para trás, e ao isolamento. Esse comportamento é mais comum em casos severos e graves, onde o autista encontra um conforto nesse comportamento para se ajustar a estímulos externos, que são sempre um motivo de grande sofrimento para eles.
No entanto, o autismo é muito mais do que isso. Muitos autistas são ativos na sociedade, trabalham, estudam, se formam no ensino superior e constituem família. Nenhum autista é igual ao outro, como toda pessoa é singular e possui as suas características próprias. Considerar a diversidade de características que existe dentro do Espectro Autista é ter a sensibilidade e a humanidade de enxergar esse transtorno do neurodesenvolvimento como ele realmente é, sem preconceitos.
Os principais impactos dessa condição estão relacionados a interação social e comunicação, já existem perdas nos padrões de comportamento e no desenvolvimento neurológico dos indivíduos. O autismo é uma condição que nasce e permanece com a pessoa, durante toda a vida. Por isso, encarar o autismo como um “sentimento” ou “comportamento”, não é correto.